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África do Sul mantém-se como principal fonte de importações para Moçambique

A África do Sul voltou a ser o país onde Moçambique gastou mais divisas, 27,79 por cento dos 6,9 biliões de dólares gastos em importações durante o ano de 2018. Paradoxalmente o produto mais importado pelo nosso país continua a ser a energia eléctrica, que os sul-africanos compram extremamente barato à HCB e revendem para a EDM iluminar o Sul da “Pérola do Índico”.

Flores, carne de vaca, crustáceos, hortículas, frutas, amendoim, óleos alimentares, melaços, tecidos, vestuário são alguns dos milhares bens e serviços que o nosso país comprou no ano passado ao país vizinho no montante equivalente a 1,9 biliões de dólares norte-americanos, indica o Anuário Estatístico de 2018.

O documento compilado pelo Instituto Nacional de Estatística revela no entanto que, embora Moçambique seja produtor e exportador de gás natural e energia eléctrica, estas continuam a ser as duas principais mercadorias adquiridas pelo nosso país a África do Sul tendo em 2018 representado 70 por cento do volume total de importações.

Entretanto no ano passado Moçambique aumentou a importações da China que voltou a ocupar a 2ª posição com um volume de 799 milhões de dólares, em 2017 havia sido relegado para o 3º lugar pelos Emirados Árabes Unidos que em 2018 perdeu uma posição com o volume de compras do nosso país a cifrar-se em 518 milhões de dólares norte-americanos.

De acordo com o INE 46,9 por cento das compras de Moçambique no gigante asiático foram de minérios de titânio e seus concentrados seguido por madeira serrada, provavelmente a partir dos toros cortados nas nossas florestas.

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