Seis pessoas perderam a vida, oito contraíram traumas graves e 14 ficaram ligeiramente feridas, em consequência de 17 sinistros rodoviários registados na semana de 23 a 29 de Junho na capital moçambicana. Destes acidentes, 13 foram atropelamentos e igual número de choques entre viaturas, oito casos relacionados com velocidade excessiva e um despiste e capotamento.
Um dos choques entre carros ocorreu na madrugada de domingo (29), na Estrada Nacional número 4 (EN4), próximo à portagem de Maputo. Um cidadão morreu no local e outros 12, dois dos quais em estado grave, ficaram feridos.
Testemunhas narraram que um minibuse que vinha da África do Sul em direcção a Maputo colidiu contra uma viatura ligeira sem cortou prioridade à primeira.
Orlando Modumane, porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, apela aos automobilistas para que observem as regras elementares de condução, mormente os limites de velocidade. É que a velocidade mata além de causar vários danos materiais, físicos e psicológicos.
Segundo o agente da Polícia, é deveras preocupante o facto de um número considerável de automobilistas transformar as estradas em pistas para corridas equiparadas as da Fórmula 1. O problema é de tal sorte que alguns condutores se comportam como se nas escolas de condução tivessem adquiridos habilitações para o efeito.
Na tentativa de inverter este cenário, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou cerca de 4.586 veículos, dos quais apreendeu 37 por diversas irregularidades. A corporação emitiu 2.234 multas por infracções do Código da Estrada; 59 motoristas foram detidos porque conduziam em estado de embriaguez; dois cidadãos foram, também, presos por condução ilegal e três por abandono de sinistrados.