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Acidentes de viação causaram 26 óbitos nas estradas moçambicanas

As estradas moçambicanas permanecem corredores de morte. Na semana passada, os acidentes de viação causaram 26 mortos e 70 feridos, dos quais 37 com gravidade, nas estradas moçambicanas, disse o Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Segundo aquela instituição do Estado, foram registados no total 35 acidentes, nove a mais comparativamente a igual período do ano anterior. Quer o número de óbitos, quer o número de gente que contraiu lesões, aumentou. Partes destes acidentes resultam do desrespeito, por vezes deliberado, das mais elementares regras de trânsito.

Dos 35 acidentes, 25 resultaram do excesso de velocidade, cinco da má travessia de peões e dois da condução sob o efeito de álcool. Aliás, durante a fiscalização, a Polícia de Trânsito (PT) confiscou pelo menos 407 cartas supostamente porque os seus titulares se faziam ao volante bêbados, além de 95 livretes apreendidos.

As autoridades policiais indicaram ainda que, dos 35 sinistros, 12 foram do tipo atropelamentos carro/peão, 11 choques entre carros, 10 despistes e capotamento, entre outros. Sabe-se onde, a que horas e por que razão, por exemplo, a sinistralidade rodoviária provoca tamanha carnificina no país, como em qualquer outra parte do mundo.

Contudo, faltam freios ao mal que tem sido o mote de vários encontros e debates com vista à elaboração de uma política de Segurança Rodoviária.

A instituição que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei recolheu igualmente 14 condutores aos calabouços, por alegada tentativas de suborno aos membros da PT, com montantes que variam 100 a 1.300 meticais.

Foram detidos 903 indivíduos por violação de fronteiras, sendo 537 moçambicanos, 202 malawianos, 58 tanzanianos, 77 zimbabweanos e 29 zambianos.

Recorde-se que a Procuradora-Geral da República (PGR), Beatriz Buchili, disso ao Parlamento, em Abril último, que, em 2017, “foram instaurados 2.966 processos-crime, dos quais 1.122 por homicídio voluntário, 1.262 por ofensas corporais involuntários, 105 por abandono de sinistrados e 477 por danos involuntários”, devido ao acidentes de viação.

Dos 3.051 processos despachados pela entidade guardiã da legalidade, 2.756 correspondem à acusação, 295 à abstenção e 382 estão em instrução preparatória.

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