As empresas moçambicanas e estrangeiras interessadas em desenvolver actividades de pesquisa e produção de hidrocarbonetos em 15 áreas no país deverão submeter, até ao dia 20 Janeiro de 2015, as respectivas propostas destinadas a garantir o seu apuramento.
Para o efeito, o governo moçambicano, através do Instituto Nacional de Petróleo (INP), lançou o 5º Concurso de Concessão de Áreas para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos nesta quinta-feira(23) em Maputo, acto que aconteceu simultaneamente em Londres, capital britânica, onde foi oficiado pela Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias.
José Branquinho, director de Avaliação de Recursos, disse no final do acto de lançamento que o concurso era aguardado com enorme expectativa da parte de diversas empresas petrolíferas quer nacionais quer estrangeiras. Branquinho apontou, a título de exemplo, que estão a ser colocadas a disposição 15 áreas para as companhias petrolíferas interessadas em desenvolver actividade de pesquisa e produção de hidrocarbonetos.
Uma parte é na Bacia do Rovuma, com três áreas, e as restantes na Bacia de Moçambique, sendo quatro em terra (onshore) e 12 na parte marítima (offshore). O director disse, por outro lado, existirem vários dados disponíveis desde informação sísmica, de furos, magnéticos usados no primeiro estágio para além da pesquisa que terá sido feita em áreas vizinhas que achamos relevantes às companhias que queiram entrar nessas concessões.
Em relação aos requisitos que as companhias devem reunir para garantir a sua elegibilidade no concurso, a fonte apontou aspectos que vão desde a capacidade técnica e financeira, por se tratar de uma actividade que envolve avultadas somas. ?Estas são algumas das razões que levam as empresas envolvidas a ter de provar a capacidade técnica que possuem?, disse Branquinho, acrescentando que o valor a pagar é estimado em 500 mil meticais (cerca de 17 mil dólares americanos).
Por outro lado, ele disse ser necessário que as empresas tenham uma política robusta de saúde, segurança e meio-ambiente que demonstra que a empresa candidata não vai entrar em situações de desastres ecológicos que possam afectar o país.