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Abate do mangal agasta Serviços de Floresta e Fauna Bravia em Sofala

Os Serviços Provinciais de Floresta e Fauna Bravia em Sofala acusam o Conselho Municipal da Cidade da Beira de autorizar a construção de habitações nas proximidades do posto administrativo de Inhangau, uma zona reservada ao reflorestamento do mangal, o que concorre para o abate desta espécie de planta adaptada para sobreviver em águas salinas, entre a terra firme e o mar.

Augusta Magaia, chefe daquela instituição do Estado, criticou a edilidade da Beira pela ocorrência, tendo defendido que se está a inviabilizar todo o esforço levado a cabo com vista a preservar os mangais, que desempenham um papel importante na regulação do meio ambiente e na “limpeza” da água drenada da terra para o mar.

A responsável disse que alguns fiscais do sector de Florestas e Fauna Brávia, por inúmeras vezes, encontraram gente a cortar mangais e para o efeito exibiam documentos supostamente emitidos pelos secretários dos bairros, com o conhecimento do conselho municipal local.

“Em Moçambique não existe nenhuma legislação que permite o corte de mangal, mas as comunidades abatem esta planta para a construção das suas habitações, bem como para uso como combustível lenhoso. Na Beira temos vistos estaleiros que vendem estacas e lenhas de mangais”, disse a Augusta Magaia.

O corte de mangal assiste-se igualmente no Búzi, na Machanga, no Muanza e Dondo. Com vista a inverter este cenário e proteger a espécie em causa, Augusta Magaia disse que o seu sector vai, nos próximos dias, adquirir uma embarcação para a fiscalização costeira e exclusivamente para impedir o corte ilegal do mangal.

Face a estas acusações, o @Verdade procurou ouvir a edilidade da Beira mas em vão em virtude da ausência dos dirigentes, que supostamente estão envolvidos em actividades político-partidárias.

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