Nova Política Salarial
O Governo aprovou, na semana passada, uma nova Política Salarial de médio prazo, que será implementada na Função Pública a partir do próximo ano. Segundo a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, uma das premissas desta Política Salarial é a introdução de incentivos para os trabalhadores que se encontram ao nível da base, com destaque para o pagamento de um subsídio de localização aos funcionários afectos em regiões distantes das suas zonas de origem. Além disso, o Governo pretende reformar o sistema de pensões para melhorar a vida dos seus beneficiários. Assim, Diogo disse haver necessidade de encontrar mecanismos de integrar o subsídio técnico nas pensões, algo que não acontecia até agora. Recorde-se que o Aparelho do Estado moçambicano é caracterizado por constantes fugas de quadros para o sector privado por se mostrar pouco atractivo de ponto de vista salarial.
Suposta raptora liberta
UMA cidadã moçambicana de identidade não revelada e principal suspeita no rapto de seis crianças da Escola Primária 8 de Março, no bairro Tsalala, Município da Matola, foi solta esta semana mediante o pagamento de uma caução fixada em cerca de 5250 Meticais. A senhora, com residência nos arredores de Joanesburgo e com vivendas na Matola e Machava, aguarda agora o curso normal das investigações em liberdade, devendo, em dias determinados, apresentar-se às autoridades policiais sul-africanas. Entretanto, Lurdes Madala Cossa, a única menor que conseguiu fugir dos raptores, já se encontra com familiares em Carltonville, para onde foi levada pelas autoridades policiais. Ao contrário da informação anteriormente fornecida pela Polícia moçambicana, a criança não escapou na fronteira de Ressano Garcia, mas sim já em território sulafricano. A sua entrega a um dos parentes deveu-se à demora das autoridades moçambicanas em se dirigirem àquele país vizinho a fim de participar nas investigações e trazer a menor.
Guebuza candidato da Frelimo
O partido Frelimo proclamou, neste domingo, Armando Guebuza candidato oficial às eleições presidenciais de 2009. O escrutínio foi directo, pessoal e presencial, votando 167 membros do Comité Central. Armando Guebuza foi eleito por 166 votos a favor, tendo-se registado um voto em branco. O Presidente da Frelimo era o único candidato proposto pela Comissão Política do partido. Falando no final votação e numa primeira declaração, Armando Guebuza afirmou que a votação que o confirmou integrava o sistema de valores que a Frelimo vem cultivando e aprimorando desde o seu primeiro Congresso, em 1962.