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A Politécnica cria centro de línguas

À semelhança do que acontece nalgumas instituições de ensino superior do país, a Universidade Politécnica está a projectar a criação de um centro de estudo e tradução de línguas nacionais e estrangeiras, no campus universitário de Murrapaniua.

De acordo com Maria Valente, presidente da Comissão Instaladora da Extensão da Politécnica, em Nampula, no quadro do referido projecto será, igualmente, instalado um gabinete de investigação científica.

A Politécnica é uma instituição privada de ensino superior, sedeada na capital do país e com ramificações nas cidades de Quelimane, Nampula e Tete, absorvendo, 4.500 estudantes, assistidos por cerca de 250 docentes em todo o país.

A Extensão de Nampula foi criada em 5 de Novembro de 2007 e ministra, actualmente, quatro cursos em regime presencial e um em regime modular, com um efectivo de cerca de 400 formandos, tendo em perspectiva a introdução de outros cursos a partir do próximo ano académico. Saliente-se que no mês de Fevereiro foram graduados 60 licenciados em Estudos de Desenvolvimento.

Para além do nível superior, aquela instituição possui uma escola de formação técnico profissional de nível médio que funciona dentro das suas instalações, no bairro de Murrapaniua.

Maria Valente afirmou que a sua instituição esta a investir, neste momento, mais de três milhões de dólares americanos na construção de várias infraestruturas no recinto do campus universitário, numa área de 90 mil metros quadrados.

O projecto, a cargo de uma empresa portuguesa, contempla, ainda, a construção de residências para docentes, um campo de futebol e outro de basquetebol.

O governador da província, que visitou o local no último sábado, mostrou-se satisfeito com as iniciativas daquela universidade, em particular, e do sector privado, em geral.

No encontro que manteve com a Comissão Instaladora, Felismino Ernesto Tocoli disse que a questão da formação do capital humano e das infra-estruturas é fundamental. Disse que se devem privilegiar cursos adequados à realidade sócio-económica de Nampula, ou seja, que respondam aos desafios de desenvolvimento da província.

Idêntico apelo foi formulado durante uma reunião com os estudantes, na qual o governador falou da necessidade de os técnicos apostarem em trabalhar nas zonas rurais, contribuindo, através dos seus conhecimentos científicos, para o desenvolvimento da província.

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