António Muai
Desde a primeira edição que sou um leitor assíduo deste jornal que tirou do anonimato muitas pessoas e de diferentes extractos sociais. Nele, cada uma pode contar e tornar pública a sua história de vida. Pela sua acessibilidade, permitiu o incremento e o resgate do gosto pela leitura, sobretudo no seio da camada juvenil e estudantil.
O @Verdade é a marca indelével do povo. Encontramos o tipo de informação de que precisamos e não o sensacionalismo que vemos noutros jornais. Através deste semanário, a liberdade de expressão tornou-se uma realidade, pois as pessoas debatem e confrontam as suas ideias através da secção “Vozes”.
Mas é preciso melhorar alguns aspectos que ainda não foram tomados em conta, nomeadamente: dar seguimento aos assuntos publicados para lhes dar sequência e pôr o leitor a par da evolução dos factos.
A distribuição do @Verdade deve ser mais abrangente, com maior enfoque para as escolas como forma de reavivar e incentivar o gosto pela leitura que parece estar a sucumbir nos últimos tempos.
Enalteço os fazedores do jornal porque há histórias inéditas que foram reportadas durante esse tempo. E trouxeram um impacto positivo ao retratar em palavras escritas a realidade das nossas comunidades. Tudo isso só se consegue com empenho, zelo e dedicação com o fim único de informar o povo sobre vários aspectos, sobretudo problemas que preocupam a população moçambicana.
É preciso que o jornal chegue também à zona rural, lá mais para o interior. Afinal o direito constitucional de acesso à informação assiste todo e qualquer cidadão moçambicano, independentemente das suas distinções.
Morais Machirica
O jornal @Verdade reactivou no seio das comunidades o gosto pela leitura. Procurou dar voz às comunidades através de espaços de opinião, livros de reclamações, entre outras secções onde os leitores podem expressar o seu pensamento e ideias.
O jornal @Verdade não é apenas mais um meio de comunicação, mas sim um espaço das massas, do povo, onde este se delicia com a maneira diferente de fazer jornalismo através do espírito intervencionista que os artigos têm mostrado. Ou seja, as reportagens produzidas e publicadas neste semanário diferem muito das publicadas noutros jornais.
Há neste jornalismo um profissionalismo que procura retratar a identidade ou a maneira como os nossos concidadãos vivem. Não poderei dizer exactamente as histórias que já li, mas a verdade é que são artigos interessantes que não conseguimos apanhar noutros jornais.
Esta é a peculiaridade que o @Verdade tem. Vejo isso como consequência de uma linha editorial virada para o povo e não para as elites que geralmente fazem as manchetes da Imprensa moçambicana.
É preciso salientar que o @Verdade tem cada vez mais leitores, não pelo facto de ser de distribuição gratuita, mas sim pela maneira diferente como as informações são tratadas.
As reportagens do @Verdade não perdem actualidade. Pode ser lida um mês depois e tudo parecer recente. Quando o cidadão procura ter este jornal, fá-lo porque está convencido de que vai encontrar a informação de que precisa, algo de novo ou uma maneira diferente de tratar os assuntos.
É preciso aprofundar cada vez mais a narração dos factos e dar seguimento aos mesmos porque os leitores, às vezes, têm a ansiedade de ver como certos assuntos terminam ou pelo menos qual é a sua evolução. Devem também trazer os chamados casos quentes e malparados das instituições públicas e privadas, com uma abordagem mais detalhada.
Amílcar Macie
Sou leitor do jornal @Verdade desde as edições publicadas em 2009. O povo foi brindado com um órgão de informação que já há muito fazia falta neste país.
Termos um jornal gratuito é algo inédito. Já tivemos muitos jornais que, embora com o preço de capa baixo, pouco tempo depois fecharam por motivos desconhecidos. O mesmo não aconteceu com este órgão que sabiamente serve e responde aos anseios e interesse do povo em termos de informação.
Gostaria de ver os assuntos a ter seguimento. Para além de saber como certos casos despontam, gostaríamos também de saber sobre a sua evolução ou desfecho, o que tem sido raro no jornal.
O raio de cobertura jornalística do @Verdade não permite trazer mais informações. O jornal ainda é muito novo do ponto de vista existencial, mas devia alargar o raio de cobertura para ser mais abrangente, indo à zona rural, aos distritos e trazer-nos a realidade vivida nesses locais.
As histórias publicadas no @Verdade não são uma simples informação, são também uma fonte de inspiração e transmitem uma lição de vida. Há muitos assuntos que já li e me causaram alguma mudança de mentalidade.
Refiro-me particularmente àquelas histórias que nos fazem brotar lágrimas. Essas matérias acabam por incutir nos leitores e nas pessoas de um modo geral a solidariedade que se deve ter em relação às pessoas que passam por extremas dificuldades na vida.
Xavier Rafael
Durante os quatro anos de existência, o semanário @ Verdade progrediu nos conteúdos e na actualização da informação.
Trouxe mais notícias e reportagens com melhor qualidade e abordagem. Desse tempo para cá, há uma história que mais me marcou: a do menino Hélio, baleado mortalmente pela Polícia e a mãe estar a ser indemnizada pelo Estado moçambicano.
Gostaria de ver uma diversificação dos conteúdos, trazendo assuntos não só das cidades de Maputo e Nampula, como também doutras regiões do país, porque @Verdade é um jornal de âmbito nacional por mérito.
Não menos preocupante é a questão do acesso ao jornal. Pessoalmente, nos últimos dois anos, tenho tido muitas dificuldades para tê-lo. Que seja revista a questão da tiragem. Há cada vez mais leitores a procurar pelo jornal.
As histórias sentimentais reportadas, tais como os casos de discriminação e de violência doméstica e psicológica, são uma realidade que envolve e prende cada leitor do princípio ao fim da leitura. Contribuem para a mudança de comportamento e sensibilizam as pessoas para que sejam mais solidárias.
Há uma diferença muito grande entre a abordagem feita pelos outros jornais da praça e pelo @Verdade. A preocupação deste jornal é pôr os moçambicanos a par das informações sobre o país e o mundo. Entreter e educar.
Hélio Diamantino
Feliz aniversário e muitos anos de vida. Em primeiro lugar, quero agradecer e elogiar a existência deste canal informativo, em simultâneo dar muita força a todos os colaboradores que trabalham de edição em edição.
Agora, sobre os artigos publicados dizer que são de interesse social, mas acho que deveriam explorar mais informações procuradas no terreno. Ultimamente tenho notado que algumas notícias são extraídas da Internet/ou do @Verdade Online. Não digo isso porque seja contra.
Continuando, o jornal mudou muito a minha vida e não consigo viver sem ele, se falho o levantamento na sexta-feira vou às segundas pedir um exemplar do que ficou guardado para o arquivo da empresa.
A título de exemplo, tive um artigo sobre mim publicado aqui (no ano passado) onde pude partilhar a minha dor com os demais (aproveitar mandar abraços ao Rui Lamarques, ao Víctor Bulande e ao grande fotógrafo Miguel).
Para terminar tenho uma indignação e dois pedidos a fazer: Começando pela indignação, tenho de perguntar como terminou o concurso literário promovido pelo Hélder Faife. Terá alguém ganho um livro?
Primeiro pedido:
No dia de 10 de Setembro de 2012 a excelência senhora minha mãe completa os seus 61 anos de idade. Peço uma homenagem no espaço dedicado à Mulher no nosso jornal. Para ela, que é funcionária do Aparelho do Estado há 34 anos (desde 1978) e que sofreu um acidente de trabalho encontrando-se hoje internada e sob cuidados médicos no Hospital Geral José Macamo.
Segundo pedido:
Como podem facultar a possibilidade de ter acesso a uma conversa informal com o senhor Egídio Vaz? Este senhor, através do vosso jornal, dá aulas gratuitas ao povo moçambicano.
Avante. Um dia teremos um Moçambique dos nossos sonhos (do povo moçambicano). Um forte abraço.
Nelson Zimba
Parabéns ao jornal do povo
Quero expressar o meu agrado pelo papel que o Jornal @ Verdade tem desempenhado na sociedade.
Nota-se ultimamente que o número de pessoas que a este jornal querem aceder tende a crescer, o que significa que o seu conteúdo vai ao encontro das expectativas dos seus leitores.
O jornal tornou-se popular, já atinge até as camadas desfavorecidas, as que têm de escolher entre comprar o pão e comprar um jornal. Mas com o @Verdade elas podem ter o pão e a informação.
Resumindo, posso dizer que o jornal @Verdade está a modificar a consciência das pessoas, neste caso dos leitores, na medida em que ele veicula informações de âmbito nacional e internacional, questionando alguns aspectos sociais, ao mesmo tempo que faz uma comparação com o quadro teórico dos mesmos.
Se apostarmos neste jornal, poderemos ter cidadãos conscientes daqui a algum tempo. Agradeço ainda o contributo dos patrocinadores e apelo-os a prosseguirem com esse dever patriótico. Só assim é que o nosso país vai mudar. Moçambique precisa de mudanças e já tem condições para tal.
Que não perpetuemos mais as desigualdades sociais, a má distribuição da renda, os salários míseros, a má qualidade de ensino, as assimetrias regionais, o mercado de créditos bancários injusto, etc.
Muita Força!
