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A caminho dos Jogos Africanos: Basquetebol

A caminho dos Jogos Africanos: Basquetebol

Ouro suado do Egipto… dá para repetir?

Particularmente no basquetebol, o sector feminino vem demonstrando ao longo dos últimos anos que é, sem favor, o sexo forte. Fechado que foi o capítulo Mutola, é na bola-ao-cesto e nas damas, onde residem as nossas maiores esperanças numa medalha. Ela não seria mais do que a reedição do suado ouro de Alexandria, numa das mais memoráveis epopeias desportivas nacionais.

É verdade que hoje já não competem as estrelas de então, como Esperança Sambo, Aurélia Manave, Joaquina Balói e tantas outras. Mas o surgimento de uma nova “fornada” que conquistou o 3º lugar no último Campeonato de África é motivo suficiente para, em casa, almejarmos um lugar no pódio.

Os nossos principais adversários são os do costume, com a Costa do Marfim, Senegal e Angola no topo, tendo, porém, que se ter em conta o Egipto.

O reerguer dos masculionos

No tocante aos masculinos, com muito agrado há a referir que os investimentos no “basket-show” e na Liga da modalidade, recuperaram algum do entusiasmo que se havia perdido e com ele uma parte da sua mística. Hoje, o estatuto de “papões” que os maiores do Continente – com Angola à cabeça – (de)tinham, reduziu-se.

Mas se é lícito dizer-se que estamos no (bom) caminho da recuperação, não poderemos deixar de ser realistas e afirmar que é cedo para sonharmos com medalhas neste escalão.

Porém, face à recuperação de valores e níveis antes alcançados, há que referir que com a reabilitação dos principais pavilhões que serão as “salas-de-visita” da modalidade, o regresso ao contacto com “altas patentes” do basquetebol africano seguramente permitirá dar um importante passo em frente.

Importa, isso sim, capitalizar os ganhos, voltar a encher os pavilhões com noites inolvidáveis da bola-ao-cesto, de forma a reentrarmos para não mais sair, na galeria africana. O basquetebol é um desporto do agrado dos moçambicanos, em especial nas cidades de Maputo e Beira. Pelas oscilações no marcador que acontecem segundo a segundo, a participação dos espectadores tem um “peso” muito grande.

O Pavilhão do Maxaquene, outrora, já foi palco de vitórias moçambicanas, de onde se destacam os títulos africanos de juniores masculinos em selecções, do Maxaquene em seniores, tanto em masculinos como em femininos. Os adeptos nacionais provaram, então, que “sabem jogar” quando as nossas equipas se empertigam. Que melhor ocasião do que esta para reatar o caminho das medalhas africanas?

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