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LAM passa com sucesso em auditorias da IATA

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A LAM mantém o percurso dum princípio de melhoria contínua. Para além de se auditar, frequentemente, para garantir o cumprimento de normas, é frequentemente auditada pela Autoridade de Aviação Civil e por outras entidades internacionais. Em 2019, por exemplo, a empresa foi submetida a várias auditorias, tendo completado todas com sucesso. Presentemente, decorre na LAM uma auditoria para a renovação do certificado IOSA, segundo revelou o director geral da companhia, João Pó Jorge, num “media breakfast” (pequeno almoço com a imprensa), ocorrida nesta terça-feira, 6 de Julho.

Segundo João Pó Jorge, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) está a realizar uma auditoria à transportadora aérea moçambicana LAM-Linhas Aéreas de Moçambique, para avaliar a conformidade de mais de 1.200 requisitos do Certificado de Segurança Operacional (IOSA).

Esta auditoria, que é bienal, pode resultar na renovação da certificação IOSA, abrangendo um total de oito secções, nomeadamente: Organização e Gestão (ORG); Operações de Voo (FLT); Controlo Operacional e Despacho de Voo (DSP); Engenharia e Manutenção de Aeronaves (MNT); Operações de Cabine (CAB); Operações de Terra (GRH); Operações de Carga (CGO) e Gestão de Segurança (SEC).

O director geral desta transportadora aérea nacional, referiu que, no ano passado, a empresa acolheu um total de sete auditorias rigorosas: “A LAM obteve bons resultados em todas essas auditorias, algumas das quais são de companhias do sector de Petróleo e Gás, extremamente rigorosas em termos de qualidade, o que revela o alto padrão de qualidade da empresa”, indicou.

Ainda no decurso do encontro, aquele gestor revelou que, dependendo do comportamento do mercado, a LAM tem em vista operar, em 2030, com uma frota de entre 15 e 20 aviões próprios: “Tudo depende de como o mercado se vai apresentar e da maneira como nós ambicionamos atingir esse mercado. Para já, estamos atentos ao desenvolvimento do turismo em Inhambane e reabrimos a linha de Nacala, devido aos grandes projectos em curso”, frisou.

Se o promissor sector de Petróleo e Gás não tivesse sofrido alterações, originadas pela situação no norte do País, a LAM, segundo avançou João Pó Jorge, projectava adicionar à sua frota o terceiro Q400 ou Boeing 737, para dar vazão ao incremento do movimento doméstico e regional gerado pelos megaprojectos deste ramo.

Actualmente, esta companhia de bandeira opera com quatro aeronaves alugadas, num contrato em que a tripulação, manutenção e seguro dos aviões está sob responsabilidade da empresa.

Entretanto, dois Embraer 190, propriedade da LAM, estão parados no Quénia, aguardando por um comprador: “Estes aviões estão sujeitos à manutenção periódica, na fuselagem e nos motores, sendo que o custo, para colocá-los a voar, ronda dezenas de milhões de dólares norte-americanos. Dos locais recomendados para conservar estes aviões, Quénia fica mais perto”, sustentou.

João Pó Jorge lembrou que a LAM encomendou do fabricante Boeing três aviões, cuja aquisição está propositadamente atrasada desde 2014, uma vez que a empresa não tem ainda mercado para operar com as aeronaves. “Para operar uma aeronave destas que, vale entre 80 a 120 milhões de dólares é preciso ter um mercado, com rendimento garantido, razão pela qual estamos a atrasar a sua compra”, explicou.

Num outro desenvolvimento, o director geral da LAM referiu-se à divida que a empresa acarreta do passado, avaliada em cerca de 230 milhões de dólares, conforme reportado nos relatórios e contas disponíveis no site da empresa e que são resultantes dos compromissos com bancos, fornecedores domésticos e externos.

“O importante é que o prejuízo operacional reduziu nos últimos dois anos. Em 2021, caso a pandemia alivie e a empresa comece a operar com regularidade, aproveitando devidamente os recursos disponíveis, o balanço financeiro poderá ser positivo”, concluiu.

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