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Renamo não tem condições para retorno a guerra no País

Agostinho Trinta, primeiro secretário provincial do partido Frelimo, afirmou na quarta-feira que a Renamo, de acordo com recentes averiguações, não possui condições para levar a cabo uma nova guerra cívil.

Aquele político reagia, deste modo, às declarações belecistas proferidas recentemente por Afonso Dlhakama, que davam conta que, a partir de quinta-feira, iria incediar o país, a partir da província de Nampula, numa acção de repúdio aos resultados parciais das últimas eleições que atribuíam uma larga vantagem à Frelimo e ao seu candidato Armando Guebuza.

Os 16 anos de guerra civil no país foram sustentados pelos regimes de apartheid da África do Sul e de Ian Smith, de actual Zimbabué, que foram já foram derrubados. Disse Trinta,que referiu , ainda, que a intenção de Dlhakama é de mobilizar a população inocente para aderir a uma eventual manifestação destinada a encobrir as verdadeiras razões que ditaram a sua derrota nos recentes pleitos eleitorais.

A fonte, que falava numa conferência de imprensa bastante concorrida, aproveitou a ocasião para lançar um vigoroso apelo à população no sentido de não aderirem as desesperadas convocações feitas pelo líder da Renamo. A verdade é que os “graúdos” da Renamo e os seus familiares nunca têm tido a coragem de dar a “cara” em tais manifestações. E, então, a responsabilidade nesses actos de perturbação pública recai, necessariamente, sobre os inocentes manifestantes induzidos pelos órgãos da cúpula.

Sublinhou Trinta, apontando como exemplo o caso Montepuez, onde mais de uma dezena de pessoas morreram na sequência de uma manifestação realizada em constestação dos resultados das eleições de 1999. Agostinho Trinta atribuiu a derrota da Renamo e do seu candidato, sobretudo no círculo eleitoral de Nampula, ao próprio líder, em resultado do matrimónio contraído com Lúcia Afate, delegada política daquela formação.

E detalhou, em conclusão, que, em Nampula, em vez de “namorar” o eleitorado, Dhlakama passava o tempo em “lua de mel” com a sua actual esposa Lúcia Afate, e isso terá motivado o desencanto do povo que, através do voto, optou, naturalmente, por quem lhe dava garantias de estar, efectivamente, empenhado no desenvolvimento da nação.

Por seu turno, Oliveira Maneque, das relações públicas no Comando provincial da PRM em Nampula, anunciou que foi mobilizado um contigente no processo de patrulhamento a fim de reprimir eventuais focos de desestabilização que a Renamo ameaça levar a efeito.

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