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Exames com tolerância zero a tentativas de fraude

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) adverte que não vai tolerar quaisquer tentativas de fraude nos exames finais referentes ao ano lectivo 2009, que envolverão mais de 1.4 milhão de estudantes dos vários subsistemas de ensino.

A advertência foi feita, em Maputo, pelo ministro do pelouro, Aires Ali, à margem da cerimónia de assinatura de um acordo de financiamento para o ensino superior no país. O Ministério da Educação e Cultura espera, desta feita, que os estudantes e os professores cumpram o seu papel. “Os examinandos que assumam que vão ao exame para serem avaliados de acordo com as regras previstas e definidas. Os que violarem as regras há punição e o pelouro será intransigente”, advertiu o ministro.

Ali garantiu ainda que estão criadas todas as condições necessárias para o arranque, terça-feira, em todo o país, dos exames finais nos diversos subsistemas de ensino, referentes ao termo do ano lectivo 2009. Os exames, segundo o ministro, vão envolver pouco mais de 1.4 milhão de alunos inscritos do ensino primário e secundário do primeiro e segundo ciclos, dos cursos de formação de professores, da educação e alfabetização de adultos e do ensino técnico profissional.

Para o efeito, as autoridades da educação abriram, em todo o país, mais de 16.200 centros de exames que vão funcionar nas escolas públicas e privadas com paralelismo pedagógico reconhecido pelo governo até ao dia 11 de Novembro, altura em que termina o processo. “Os exames já estão colocados nos centros e o ministério tomou todas as medidas para evitar a fraude académica, desde a capacitação das equipas de inspecção e fiscalização que, neste momento, estão a fazer a distribuição e organização”, explicou o ministro. O processo de correcção dos exames, segundo o titular do pelouro, será feito em duas fases.

A primeira será feita, sobretudo para a 12/a classe, manualmente no respectivo centro de exame, para, de seguida, os mesmos exames serem sistematizados e informatizados. Ali afirmou que o modelo de correcção visa, entre vários objectivos, aferir uma série de informações que os meios informáticos possibilitam, como a disciplina em que os alunos têm mais problemas e entre elas (disciplinas) onde há diferenças entre as províncias.

“Há uma diversidade de dados que nós podemos obter através da avaliação quando o processo é informatizado e sistematizado a nível nacional”, explicou Aires Ali. Os pouco mais de 16.200 centros vão envolver entre 50 a 60 pessoas por cada um deles, mas, em princípio, segundo o ministro, todas as escolas e professores estão envolvidos no processo de exames.

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