A delegação parlamentar da República da Guiné-Bissau que participa na Primeira Sessão Ordinária da II Legislatura do Parlamento Pan- Africano (PAP), actualmente em curso na cidade sul-africana de Midrand, enalteceu o papel de Moçambique na busca de soluções para a estabilidade política no seu país.
Falando quinta-feira em plenária, Manuel Sorriso Nhamajo, deputado da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau, disse que o seu país esteve durante uma década envolvido numa “nuvem de vergonha” que começou com a guerra civil em finais dos anos 90, com o assassinato do Presidente Nino Vieira, do Chefe do Estado Maior General e dois deputados.
“Com ajuda dos países africanos, tais como Moçambique, Angola, Cabo Verde, Gâmbia, Senegal, Líbia e outros, conseguimos realizar as eleições presidenciais que foram livres, justas e transparentes”, destaca um comunicado de Imprensa da Assembleia de República, quinta-feira recebido pela AIM, cintando o deputado Nhamajo.
Nesta sessão, iniciada na segundafeira e cujo término está agendado para 9 de Novembro próximo, o PAP vai analisar, entre outras matérias, o Programa Legislativo Anual da União Africana (UA) e a posição do continente sobre a Revisão do Protocolo do Tratado da Criação da Comunidade Económica Africana relativo a este parlamento.
O encontro propõe-se a debater ainda, o relatório sobre a Redução dos Riscos de Desastres Naturais, da Comissão Ad-Hoc sobre a Avaliação Institucional, Política, Financeira e Administrativa, sobre a reunião dos Presidentes e Conferência de Mulheres dos parlamentos africanos, bem como matérias relativas as Tecnologias de Informação e Comunicação.
Em representação de Moçambique participam nesta sessão o presidente e a vice-presidente da Assembleia da República, Eduardo Mulembwe e Verónica Macamo respectivamente, bem como membros de comissões especializadas e outros deputados do parlamento moçambicano.