O Hospital Privado de Maputo esclareceu ao jornal @Verdade que não realiza testes à nova pandemia do covid-19: “não só não dispõe os referidos testes e não os está a efectuar, como sequer dispõe de autorização e instruções da autoridade relevante, para o efeito, e por isso, não poderia estar a disponibilizar ao público testes ao covid-19, nem mesmo a título gratuito”.
Em seguida transcrevemos o esclarecimento fornecido pelos mandatários Hospital Privado de Maputo:
1. Conforme é do V/perfeito conhecimento, a 19 de Março de 2020 foi publicada, no vosso jornal, notícia da autoria do Sr. Adérito Caldeira, a qual acusava a nossa cliente de integrar o leque de instituições privadas que se encontravam, no momento, a comercializar supostos testes à nova pandemia viral do covid-19.
2. Facto que, no entendimento do autor da referida notícia, apenas era ao serviço de fins vis, como o de defraudar aos incautos cidadãos da classe média e alta que estão em pânico com a propagação da pandemia.
3. Efectivamente, até a presente, a nossa cliente não só não dispõe do referidos testes e não os está a efectuar, como sequer dispõe de autorização e instruções da autoridade relevante, para o efeito, e por isso, não poderia estar a disponibilizar ao público testes ao covid-19, nem mesmo a título gratuito.
4. Outrossim, ainda que a nossa cliente tivesse os referidos testes e, ao abrigo das autorizações e instruções das entidades competentes estivesse efectivamente a comercializa-los, não o seria com o fito de defraudar quem quer que fosse, conforme referido na notícia. Há que referir que a nossa cliente é uma instituição totalmente privada de prestação de serviços de saúde e, a sua subsistência depende única e exclusivamente da contrapartida que percebe da prestação dos seus serviços.
5. A nossa cliente não ignora e não vê nenhuma oportunidade de negócio na situação que actualmente se vive em Moçambique em virtude da pandemia do covid19. Pelo contrário, a nossa cliente é parceira do Governo e, em emergências nacionais como esta, tem colaborado com o Governo e prestado o seu apoio de diversas formas ao seu alcance.
6. Portanto, a notícia publicada por V.Exas e nos termos publicados constitui um grosseiro escamotear da verdade de tal forma idónea a afectar o bom nome da nossa cliente, facto que é visível atentos a propagação da mesma por outros jornais e redes sociais.