Mais nove cidadãos oriundos do Zimbabwe que leccionavam na Willow International School, uma escola privada frequentada por filhos das elites políticas e económicas de Moçambique, foram suspensos pelas autoridades por haverem sido contratadas ilegalmente e usarem documentos de identidade falsos.
“A Inspecção Geral do Trabalho suspendeu nove trabalhadores de nacionalidade Zimbabweana, exercendo as funções de professores, nomeadamente: Sandra Manuel Muchanga, Brenda Hma Madio Samussone Sitole e Gerard Mubure, afectos à Willow na Costa do Sol e Daisy Moyo, Wimbai Mufoni, Portia Pedro Isidoro, Augusta Guilherme Jorge, Chivambo Martha Rumbidzai Jambgaregota e Nhgonidzashe Edison Chihiya, afectos à Willow Matola por entre outras infracções a admissão ilegal”, indica um comunicado do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESSE).
De acordo com o MITESSE, “para além da infracção de admissão ilegal, segundo a Direcção Nacional de Identificação Civil, os Bilhetes de Identidade pertencentes aos cidadãos supra referenciados, foram obtidos fraudulentamente usando assentos de nascimentos falsos, o que constitui crime previsto e punido pelo Código Penal”.
“As referidas professoras estrangeiras foram interpeladas na Willow International School sem a devida autorização do Ministro que superintende a área do trabalho, o que constitui violação ao Regulamento dos Mecanismos e Procedimentos para Contratação de Cidadãos de Nacionalidade Estrangeira”, refere ainda o documento recebido pelo @Verdade.
Estes nove professores ilegais juntam-se a outros quatro apanhados e suspensos em Agosto último pelas mesmas razões nesta instituição de ensino de propriedade turca que é uma das mais elitistas em Moçambique.