Depois de quase uma década de matança ilegal que reduziu para cerca de 9 mil a população de elefantes em Moçambique os esforços das autoridades conseguiram estancar a carnificina e o número de paquidermes voltou a aumentar para 10.800 animais.
A caça furtiva para alimentar os mercados asiáticos de marfim originou o declínio da população de elefantes no nosso país de 20 mil em 2010 para pouco mais de 10 mil em 2015.
Um Censo realizado em 2016 em todo o continente africano revelou que a continuação da matança, particularmente na Reserva Nacional do Niassa, reduziu para 9.605 os elefantes em Moçambique.
Os esforços do Governo de Filipe Nyusi conseguiram estancar a carnificina, em Junho passado o maior habitat de elefantes do nosso país assinalou 1 ano sem que nenhum animal tenha sido abatido por furtivos.
Paralelamente decorreu, durante o ano de 2018, um novo Censo de elefantes no nosso país cujos resultados preliminares não só confirmam o controle da cça furtiva como indicam um ligeiro aumento para 10.800 paquidermes.
Carlos Lopes Pereira, o director de Protecção e Fiscalização da Administração Nacional das Áreas de Conservação afirmou, durante uma reunião paralela a 18ª Conferência das Partes da CITES que decorre na Suíça, que “a população de elefantes está estável no país”.