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Universidade Politécnica exalta a Dança Tradicional

Universidade Politécnica exalta a Dança Tradicional

A Universidade Politécnica promoveu, na sexta-feira 26 de Julho, em Maputo, a “Festa da Dança Tradicional”, uma exaltação da cultura moçambicana, organizada pela Unidade de Extensão Universitária (UEU).

O evento, que envolveu mais de 50 jovens artistas, em representação de vários grupos da dança tradicional, tinha como objectivo a colecta de material escolar a ser doado aos alunos da Escola Primária Completa (EPC) 25 de Junho- Rua 7. Esta actividade insere-se no âmbito da parceria Público Privada, assinada pelo Instituto Superior Politécnico Lda. e o Conselho Municipal da Cidade de Maputo para a gestão de cinco Escolas Primárias do Município de Maputo, e contribuiu igualmente para o resgate da identidade cultural.

Segundo Mateus Simbine, director adjunto da UEU, a iniciativa enquadra-se no contexto da preservação da cultura moçambicana contemplando para além da dança, outras modalidades artísticas tais como: artes plásticas, pintura, desenho, leitura, entre outras, que constam do plano de actividades a serem desenvolvidas no presente ano lectivo.

“Nós pretendemos expandir a dança tradicional para todas unidades orgânicas da Universidade Politécnica e resgatar a cultura nacional, através da manifestação diversificada da dança tradicional. Hoje, o Chigubo, Zore, Kway, entre outras manifestações, foram as danças com maior destaque”, referiu o Director Adjunto da UEU.

Por sua vez, Gerquina Segredo, coordenadora do evento, disse que a iniciativa, tem por objectivo promover intercâmbio cultural entre os vários grupos da cidade e província de Maputo, e constitui uma oportunidade para exibirem o melhor de si em termos de manifestações culturais.

“Aqui pudemos ver danças como Chigubo, Nganda, Kway, entre outras. É gratificante assistir a esta exaltação da cultura moçambicana. Queremos um verdadeiro intercâmbio e um resgate permanente da nossa cultura”, disse Gerquina Segredo.

Eufórica, esteve Rosa Mafumo, dançarina do grupo Lwandle, disse após ter exibido dois números, nomeadamente a dança Zore, da província de Inhambane e Kway, de Maputo, que foi graças ao trabalho em grupo que conseguiram esta proeza, arrancando os aplausos da plateia.

“O nosso grupo trabalhou bastante e espero que a Universidade Politécnica abra mais portas para outros grupos de dança e que a iniciativa se alastre para outros pontos do país”, frisou Rosa Mafumo.

Importa referir que o evento denominado “Festa da Dança tradicional” tem uma periodicidade anual e é aberto a todos os grupos culturais interessados.

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