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“Trajectória de cautela de redução das taxas de juro deveria se manter” em Moçambique, diz FMI

“Trajectória de cautela de redução das taxas de juro deveria se manter” em Moçambique

Foto cedida pela CTAO Fundo Monetário Internacional (FMI) embora encoraje o Banco de Moçambique a prosseguir com a redução das taxas directoras o seu representante em Maputo concordou, semana finda, com a manutenção das taxas de juro acima dos 20 por cento.

Intervindo no 2º Economic Briefing da Confederação das Associações Económicas (CTA) o representante do FMI em Moçambique, Ari Aisen, concordou com política monetária do banco central que desde Dezembro de 2018 interrompeu a descida da Taxa MIMO, nos 14,25 por cento, o que resultou na travagem da Prime Rate, nos 19,50 por cento, e consequente fixação das taxas de juro à retalho acima dos 20 por cento.

“O nosso entendimento o choque de oferta naturalmente causa o aumento de preços a reacção de políticas monetárias, na nossa visão, não é de reagir com o aumento das taxas de juro em função do choque de oferta. Mas havendo a disseminação do aumento de preços além daqueles bens que são directamente afectados pela escassez obviamente que não haveria espaço para a política monetária, se fosse o caso, reagir e controlar essa disseminação que não seria bem vinda”, começou por esclareceu Aisen.

Na óptica do representanto do FMI: “no aumento de preços temporário e transitório é de se esperar que, possivelmente, aquela trajectória de cautela de redução das taxas de juro deveria, em princípio, se manter”.

Banco de Moçambique

As taxas de juro à retalho, que os moçambicanos pagam pelos créditos à banca comercial, iniciaram uma descida em finais de 2017, quando estavam nos 28 por cento. Em Dezembro de 2018 tinha descido para 20,70 por cento no entanto, desde que o Banco de Moçambique parou de reduzir da Taxa Mimo também ficou estática tendo em Março ascendido para 20,65 por cento.

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