Um cidadão está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), acusado de assassinar o seu amigo ao confundi-lo supostamente com um hipopótamo, durante a caça, na vila sede do distrito de Caia, província de Sofala.
Consumado o acto e já em apuros, o indiciado escondeu o cadáver numa mata, tendo sido localizado dias depois já em avançado estado de degradação.
Como forma de eliminar testemunhas do crime, o indiciado, que responde pelo nome de José Sanguiza, tentou matar igualmente um outro colega de caça, quando este descobriu que o companheiro tinha sido alvejado mortalmente.
João Gôndola, que denunciou o caso à Polícia, contou que José Sanguiza propôs que eles escondessem o corpo do malogrado, mas não gostou de ter sido contrariado. Por isso, correu perigo de vida ao disputar uma arma de fogo com o suspeito.
Das investigações feitas pelas autoridades policiais, concluiu-se que José disparou propositadamente contra o seu amigo, de acordo com Jevite Wazoe, do Comando Distrital da PRM, em Caia.
Segundo o agente da lei e ordem, o suposto homicida mantinha uma relação amorosa com a esposa do finado, o que deixa indícios de se tratar de um crime passional.