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Xiconhoquices da semana: Materiais eleitorais produzidos pela Académica; Políticos na CNE; Alienação da ROMON para General Chipande

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Materiais eleitorais produzidos pela Académica

É vergonhoso o nível de promiscuidade existente entre a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o partido Frelimo. Numa atitude de clara falta de respeito para com os eleitores moçambicanos, a produção do material de votação para as Eleições Autárquicas do Outubro próximo foi adjudicado ao Consórcio Académica- -Uniprint. Ou seja, mais uma vez a CNE volta a confiar a uma empresa cujo proprietários são membros influentes do partido Frelimo. É evidente que a entrega desse negócio a esse consórcio é uma fraude de proporções pronográficas, e não nos vamos surpreender se voltarmos a assistir ao enchimentos de urnas com boletins de votos previamente preenchidos nas sedes do partido Frelimo espalhados pelo país.

Políticos na CNE

Esperava-se que a Comissão Nacional das Eleições (CNE) fosse um órgão que se guia pela legislação para tomar determinadas decisões. Porém, não é o que se tem estado a acompanhar nos últimos dias. Aliás, a CNE tem agido por motiva,cões políticas para o afastamento de cabeças- -de-lista dos partidos da oposição. As últimas deleiberações do CNE mostra que este órgão eleitoral continua, de forma recorrente, a ser uma fonte de conflitos em períodos eleitorais. Exemplo disso é O facto de cabeça-de-lista da Renamo, Venâncio Mondlane, e da AJUDEM, Samora Machel Jr, estão fora da corrida para a presidência do Conselho Autárquico de Maputo nas eleições de 10 de Outubro deste ano.

Alienação da ROMON para General Chipande

Sem sombras de dúvidas, o Governo da Frelimo é uma verdadeira piada. Num acto pouco claro, o Governo alienou ao Grupo Mecula, do General Alberto Joaquim Chipande, o património da extinta Rodoviária de Moçambique – Norte (ROMON) em Nampula e em Cabo Delgado por 25,3 milhões de meticais montante ainda que não amortizou na totalidade. Lembrar de que Chipande, há 19 anos, deve ao Tesouro Público mais de 40 milhões de meticais O Governo formalizou em Fevereiro de 2017 a alienação património existente em Nampula e Cabo Delgado da Rodoviária de Moçambique – Norte, Empresa Estatal, extinta nos anos 90, e que deixou mais de três centenas de trabalhadores no desemprego e na miséria. Quanta pouca vergonha!

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