O Governo, através do Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional (MCTESTP), considera que os programas de estágio desenvolvidos pela Associação Internacional de Estudantes de Ciências Económicas e Empresariais (AIESEC-Moçambique) contribuem para a preparação dos jovens graduados para o mercado de trabalho.
Para além de estágios, a AIESEC-Moçambique promove actividades ligadas ao desenvolvimento do potencial de liderança e de projectos, bem como à gestão de equipas, o que, para o MCTESTP, ajuda os jovens a superar os obstáculos e a alcançar resultados tangíveis em qualquer frente em que são colocados.
“A disponibilização de quadros devidamente formados e qualificados permitirá uma melhor exploração das oportunidades de negócio que estão a surgir com os investimentos que estão a ser feitos no País”, afirmou Eugénia Cossa, directora nacional da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional.
Eugénia Cossa, que falava na quinta-feira, 23 de Agosto, num encontro que a AIESEC-Moçambique manteve com os seus parceiros, acrescentou que estas acções constituem uma forma de educação complementar ao Sistema Nacional de Educação.
“As características do líder, bem como as habilidades práticas, que a AIESEC-Moçambique desenvolve são essenciais e necessárias para todos os jovens graduados que pretendem entrar no mercado de trabalho”, acrescentou a directora nacional, para quem a AIESEC-Moçambique representa o surgimento de uma nova geração no País.
O encontro, denominado Partners Breakfast, tinha por objectivo partilhar o relatório de actividades do biénio 2017/2018, bem como apresentar a nova direcção nacional da AIESEC-Moçambique e o plano referente a 2018/2019.
Relativamente ao balanço, Deasy Muzima, presidente da AIESEC-Moçambique, referiu que, entre os meses de Julho de 2017 e Julho de 2018, a organização enviou 35 jovens moçambicanos para programas de estágio no Egipto, Tanzânia e Brasil.
No mesmo período, “o País recebeu, por via da AIESEC-Moçambique, 32 jovens estagiários, provenientes de Portugal, Brasil, Egipto e Malawi”, disse Deasy Muzima, que avançou que, para o biénio 2018/2019, a organização espera enviar e receber 100 jovens estagiários, sendo que, para tal, pretende sensibilizar e envolver mais organizações públicas e privadas.