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PRM prende três portugueses da mesma família por tráfico de droga

Três cidadãos de nacionalidade portuguesa foram detidos no Aeroporto Internacional de Maputo, por suspeita de tráfico de droga não especificada, que transportavam para o país de que são provenientes, disse a Polícia da República de Moçambique (PRM), na quinta-feira (16). É o segundo caso em 48 horas, no mesmo aeroporto, envolvendo estrangeiros.

Trata-se de um jovem de 32 anos de idade, a namorada, cuja idade não apurámos, e o filho dela de 19 anos.

Na posse dos visados, as autoridades policiais apreenderam 16.5 quilogramas do referido estupefaciente, cujo nome a própria corporação desconhecia até ao fecho desta edição, disse Leonel Muchina, porta-voz do Comando da PRM na Cidade de Maputo, a jornalistas.

A suposta droga estava dissimulada nas malas de viagem dos indiciados. A mesma foi descoberta durante a fiscalização que regularmente é feita à bagagem e ao movimento de passageiros naquele aeroporto.

“Presume-se que seja cocaína e há um trabalho com vista a saber de que tipo de droga se trata. A mesma estava camuflada em três malas na bagagem de roupa” dos três acusados, contou Leonel Muchina.

Confrontada com o crime que pesa sobre si, a mulher fez uso do direito que a lei lhe assiste, ao afirmar o seguinte: “não tenho nada para falar. Não quero falar”.

O namorado e o filho da senhora alegaram que não sabem como é que a droga apareceu nas suas malas de viagem.

Para além destes indivíduos, na segunda-feira (13), um homem de 54 anos, proveniente da Guiné Conacri caiu nas mãos da Polícia moçambicana, naquele aeroporto, por alegado tráfico de mais de cinco quilogramas de cocaína.

O produto tinha como destino a Costa do Marfim e o indiciado tinha como escala Adis Abeba, capital da Etiópia.

As autoridades moçambicanas não têm dúvidas de que o Aeroporto Internacional de Maputo um dos principais pontos de trânsito de tráfico de drogas pesada. Aliás, recentemente, a porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, disse que, em 2017, foram aprendidas 7,6 milhões de quilogramas de cannabis sativa, vulgo soruma, e 21 mil quilogramas de cocaína.

Esta quantidade não só justifica a necessidade de haver “maior atenção à prevenção e combate ao tráfico de drogas”, de acordo com a fonte, como igualmente sugere que é preciso ” reforçar a capacidade do Governo e as medidas de vigilância (…)”.

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