Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Xiconhoquices da semana: Integração da população na patrulha da FDS; Acordo com China para combater comércio ilegal de madeira; Taxas de juro altas

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices:

Integração da população na patrulha da FDS

O grupo denominado pelas populações de Al Shabaab continua a semear terror na província de Cabo Delgado. O cenário de pânico fez com que o ministro do Interior, Jaime Basílio Monteiro, a reunir-se com a população, sobretudo de Macomia, para apelar que regresse às casas porque as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão no terreno para garantir segurança a todas as comunidades. A Xiconhoquice do ministro foi mais longe ao pedir a população para a criação de condições de auto-defesa contra os ataques dos grupos armados que estão a protagonizar assassinatos nalguns distritos da província de Cabo Delgado, para além de fazer parte da patrulha de FDS. Essa atitude é própria de um Governo desesperado e sem inteligência suficiente para defender o Estado.

Acordo com China para combater comércio ilegal de madeira

Definitivamente, o Governo moçambicano anda desnorteada. De palhaçada em palhaçada, agora o Governo de Moçambique decidiu fazer uma acordo com a China para combater o comércio ilegal de madeira. Ou seja, Moçambique e China assinaram um memorando, que permite que Moçambique passe a controlar informação sobre os volumes de madeira que sai do país para China. Não fosse a morbidez do caso, seria uma situação para soltar gargalhada. Só mesmo nos contos de fada é que assiste a esse tipo de absurdo, onde o predador é colocado a controlar a presa. É sabido que a China tem sido o maior explorador da madeira das florestas moçambicanas e todos os anos milhões de metro cúbido de madeira é exportada ilegalmente para aquele país, desvastando as nossas florestas.

Taxas de juro altas

As taxas de juros em Moçambique continuam altas, situação que desencoraja o crescimento económico do país. O mais caricato é que, diante das taxas de juro da banca comercial, que são bastante elevadas, o Governador do banco central pede “paciência” aos moçambicanos porque os resultados das decisões de política monetária, a taxa MIMO reduziu pela sexta vez desde Agosto de 2017, “levam o seu tempo a dar resultados”. Enquanto esse resultado não vem, os bancos e sos eus proprietários vão fazendo fortuna em temos de crises. Ou seja, os bancos cobram uma taxa de juro média de 28,69 por cento que Rogério Zandamela admitiu serem necessárias para podermos ter o tipo de estabilidade e equilíbrios macroeconómicos que nós necessitamos em Moçambique. Quanta Xiconhoquice!

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *