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Odebrecht vence projecto internacional para construção de BRT

A Odebrecht Engenharia & Construção (OEC) venceu, recentemente, um concurso público do Governo do Estado de Pará, para a construção de um Sistema Troncal de Transporte Rodoviário da Região Metropolitana do Belém, a cidade capital daquela região brasileira.

Com uma extensão de 10,8 quilómetros, o sistema a ser construído pela Odebrecht Engenharia & Construção disponibilizará um serviço de transporte público que irá servir cerca de um milhão de pessoas, passando pelos municípios de Belém, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Ananindeua e Marituba.

A construção deste sistema, que estará integrado ao BRT (Bus Rapid Transit) de Belém, está orçada em 106,7 milhões de dólares norte-americanos, sendo que a mesma irá contar com recursos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), por meio do programa Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA).

A infraestrutura a ser edificada contará, entre outros, com corredores exclusivos para autocarros de transporte de passageiros em pavimento rígido; construção de dois terminais de integração; edificação de treze estações de passageiros e duas passagens inferiores com dois túneis em cada uma delas, bem como a criação de um complexo de viadutos.

Na licitação deste projecto, a OEC superou, na corrida, outros sete grupos empresariais, entre os quais espanhóis, portugueses e chineses, num processo que contou com duas etapas. A primeira incluiu uma proposta técnica, qualificação técnica e habilitação, e a segunda compreendeu uma proposta comercial, na qual a empresa vencedora apresentou o menor preço entre as concorrentes.

Comentando a respeito deste processo, o director regional para a Área de Infraestrutura da OEC no Brasil, José Eduardo Quintella, referiu que o mesmo foi conduzido de acordo com as premissas de conformidade (Compliance) que a empresa tem vindo a praticar.

“Importa destacar a consistência de todo o projecto apresentado no edital, desde a definição da fonte de recursos para as obras, assim como a elaboração do projecto executivo pelo banco financiador”, referiu José Eduardo Quintella.

De referir que, com o início marcado para ainda este ano, a expectativa é que as obras deste sistema durem cerca de 20 meses. Com esta construção, a OEC espera gerar mil postos de trabalho, que serão maioritariamente ocupados por mão-de-obra local.

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