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Polícia desmantela 12 usuários de drogas em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve 96 cidadãos acusados de cometimento de vários crimes, 12 dos quais por consumo de estupefacientes, na semana finda, em diferentes bairros da cidade de Maputo.

Orlando Mudumane, porta-voz do comando da PRM capital do país, disse a jornalistas que os 12 indivíduos pertenciam a três quadrilhas cuja actividade era o consumo das referidas drogas.

Um trabalho desencadeado por aquela instituição que tem como função garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei permitiu a confiscação de pelo menos três quilogramas de cannabis sativa, vulgarmente conhecida por soruma, 500 gramas de cocaína, 86 ampolas de uma substância não especificada, mas usada para diluir drogas, e 36 seringas.

Em Fevereiro passado, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, visitou o Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga (GCPCD), onde foi confrontado com uma série de dificuldades com que a entidade se debate para levar avante o seu trabalho. Porém, ele orientou que a entidade deve se esforçar no sentido de “fazer muito com o pouco que tem (…)”.

De acordo com aquela instituição 4.240 pessoas foram atendidos em várias unidades sanitárias devido à perturbação mental e comportamental por causa do consumo de substâncias psicoactivas. Deste número, 414 pacientes, dos quais um número considerável de jovens, são da cidade de Maputo.

O grosso dos consumidores de drogas – tendo em conta os doentes observados pelos hospitais – encontra-se nas províncias de Sofala e Maputo, com 1.238 e 725 pacientes, respectivamente.

Na altura, Alfredo Dimande, director nacional do GCPCD, disse que a cannabis sativa é a droga mais produzida e consumida em Moçambique, sobretudo por indivíduos com idades que variam de 14 a 35 anos.

Segundo ele, de há tempo a esta parte, cresce o consumo de drogas como heroína, cocaína e mandrax. Refira-se que Moçambique é considerado um corredor privilegiado de drogas para diversas partes do mundo.

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