Pelo menos 800 mil migrantes africanos em situação irregular estão bloqueados actualmente na Líbia, revelou a Organização Internacional das Migrações (OIM) durante um debate organizado, segunda-feira, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE) criaram um Grupo de Trabalho para acelerar o regresso, aos seus países de origem em África, dos migrantes africanos bloqueanos na Líbia e que são vítimas do tráfico dos seres humanos.
Segundo relatórios oficiais, a Líbia é o ponto de partida de 90 migrantes em cada 100 que atravessaram o Mediterrâneo para chegar à Europa.
Contudo, indicam as mesmas fontes, constatou-se nos últimos meses uma redução do número de chegadas à Europa e do número de afogados no Mediterrâneo.
O Grupo de Trabalho agora criado tem por objetivo acelerar os regressos voluntários assistidos para os países de origem e a reinstalação dos que necessitam de proteção internacional.
