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Parlamento interrompe trabalhos para os deputados irem à campanha eleitoral em Nampula

As actividades da Assembleia da República (AR) estão suspensas, desde quinta-feira (01), até 21 de Março corrente, para permitir que os deputados participem na campanha dos seus partidos políticos, que inicia este sábado (03), para a segunda volta da eleição autárquica intercalar no município de Nampula, agendada para o dia 14 deste mês.

A campanha eleitoral terá duração de 10 dias. Das três formações políticas representadas no Parlamento, apenas a Frelimo e a Renamo é que vão se desdobrar em acções de caça ao voto para os seus candidatos, Amisse Cololo e Paulo Vahanle, que na primeira volta obtiveram 44,51% e 40,32% votos, respectivamente.

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), cujo candidato Carlos Saide teve 10,10% de votos, está fora da corrida pela presidência do município da terceira maior cidade e do maior círculo do país.

Na segunda volta da eleição intercalar naquela urbe, Amisse Cololo vai posicionar-se em primeiro lugar e Paulo Vahanle em segundo, no boletim de voto, conforme o sorteio realizado há dias.

Só será declarado vencedor o candidato quem amealhar 50% dos votos expressos mais um, de acordo com a lei. Porém, só vai governar por sensivelmente sete meses, uma vez que a 10 de Outubro próximo haverá eleições intercalares.

O MDM vai apoiar Paulo Vahanle e os seus membros e simpatizantes serão mobilizados para o efeito, anunciou o delegado político provincial daquele partido, Vasco Napaua. Este foi corroborado pelo porta-voz da Renamo, José Manteigas.

Para o referido suporte, não houve concertação alguma com a “Perdiz”. “Eu como porta-voz [da Renamo] tomei conhecimento através do comunicado oficial [do MDM]”, afirmou o deputado.

No primeiro dia da VII Sessão Ordinária da VIII Legislatura, a presidente da AR, Verónica Macamo, augurou um escrutínio que decorra de forma ordeira e exortou a população a votar em massa.

Por sua vez, a chefe da bancada parlamentar da Frelimo, Margarida Talapa, também apelou aos munícipes para que afluam às urnas no dia 14 , “faça chuva, vento ou qualquer” outro tipo de intempérie.

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