Com um apelo para melhorar o acesso à água e assim ajudar os países pobres, a Semana Mundial da Água, que reúne 2.000 especialistas internacionais, foi aberta nesta segunda-feira, em Estocolmo. Os debates deste seminário, chamado este ano “O acesso à água para o bem de todos”, serão dedicados ao acesso a este recurso natural, um desafio sanitário ou político no que se refere aos cursos transfronteiriços, mas também um potencial problema para as cidades, que abrigam 60% da população mundial em 2030.
“Ao melhorar o acesso à água, podemos mudar para melhor as vidas e a saúde das mulheres, dos homens e das crianças pobres”, destacou a ministra sueca da Ajuda ao Desenvolvimento, Gunilla Carlsson, na abertura do seminário.
As discussões insistirão particularmente na gestão das águas transfronteiriças, que podem levar a conflitos, mas também nas consequências positivas que criam ao favorecer a cooperação para sua gestão. “A coerência e a cooperação entre os diferentes setores, como a energia, a agricultura e a saúde, mas também entre distintas nações que compartilham as águas, são necessárias para enfrentar os desafios e os problemas ligados à água”, declarou Carlsson.
Os debates também incluirão a questão da higiene, porque quase 4 milhões de pessoas morrem a cada ano por doenças relacionadas à água.