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Xiconhocas do ano de 2017: Filipe Nyusi; Deputados da Frelimo; PGR

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores ao longo do ano prestes a findar elegeram mais do que uma vez os seguintes Xiconhocas:

Filipe Nyusi

Sem sombras de dúvidas que o Presidente da República, Filipe Nyusi, é o Xiconhoca do ano. Ao longo do ano, o Chefe de Estado andou a pensar que o povo moçambicano é estúpido e embarca em todo tipo de conversa fiada. Passou sensivelmente 265 dias, a expelir o discurso de combate à corrupção, sem no entanto avançar com algumas medidas concretas. Como se isso não bastasse, Nyusi decidiu falar do combate ao despesismo do Estado, uma situação que ele e a sua comitiva têm estado a fazer todos os santos dias. Já é tempo do Presidente da República deixar de fazer discursos vazios e partir para a acção, pois a cada dia que passa fica claro que o Presidente da República não sabe por que é que foi eleito.

Deputados da Frelimo

Não se podia esperar outra coisa dos deputados da Frelimo na Assembleia da República, se não uma atitude contra o bem-estar do povo moçambicano. Ao longo do ano, a banca parlamentar da Frelimo mostrou que não está na AR para resolver as questões que preocupam os moçambicanos. No auge de mais uma das suas demonstrações de falta de sentimento para com a situação do povo, os deputados da Frelimo disseram não haver inconstitucionalidade na inclusão das dívidas contraídas ilegalmente pelo Governo da Frelimo nas Contas Gerais do Estado. Com esse tipo de deputados, o povo moçambicano não precisa de inimigos.

PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) é Xiconhoca da pior espécie que existe na face da terra. Diante de situações verdadeiramente clamorosas de corrupção, ao longo do ano 2017 a PGR limitou-se a fazer de conta que o assunto não lhe diz respeito. Este alheamento deliberado por parte do órgão que supostamente devia zelar pela legalidade é sintomático da podridão em que se encontram as instituições estatais neste país. Até então, não publicou na íntegra o relatório de auditoria às dívidas contraídas ilegalmente. Porém, o mais intrigante é o facto de a PGR não ter ainda acusado os já conhecidos indivíduos que cometeram ilegalidades no caso das dívidas ocultas?

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