Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Carlos Agostinho do Rosário
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, é sem sombras de dúvidas um invejável poeta quando está calado. Todas as vezes que ele decidi abrir a boca só expele fel e palha, a semelhança do que acontece em Inhambane, ao afirmar que, no lugar de se questionar os Mercedes atribuídos aos deputados, devemos aumentar a produção para todos termos Mercedes. O Xiconhoca foi ainda mais longe quando revelou que o Governo quer concessionar a ponte sobre o Save, o que significa que os moçambicanos serão obrigados a pagar a portagem.
Femerepe Jeremias
O cidadão Femerepe Jeremias, director distrital de Educação e Desenvolvimento Humano da Ka- Tembe, é sem dúvidas o exemplo de Xiconhoca até a medula. O sujeito, que por alguma carga de água foi-lhe confiado a direcção do sector da Educação a nível distrital, falsificou o certificado de habilitações literárias e o respectivo diploma do nível médio para ingressar no ensino superior, especificamente na Universidade Pedagógica (UP). Xiconhoca!
Rogério Zandamela
Tudo indica que o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, deve andar com os sentidos embotados. Há sensívelmente um ano dirigindo o banco central, o indivíduo foi acometido pelo vírus da estupidez e falta de bom senso que predomina no Governo da Frelimo. Numa atitude própria de um Xiconhoca desnorteado, Zandamela veio ao público dar a ideia que a crise chegou ao fim (quando na verdade, centenas de moçambicanos continuam a sentir o impacto da crise todos os dias), para além de apresentar uma desculpa esfarrapada para a decisão sobre a entrada da Kuhanha no Moza.