O director Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano, na Zambézia, é acusado de roubo de cerca de três milhões de meticais em conluio com outros cinco funcionários da mesma instituição, incluindo o director adjunto. O valor seria supostamente destinado à reabilitação da casa de Cultura de Chinde.
Trata-se de Armindo Primeiro, que em conspiração como seu adjunto, Faustino Amimo, e outros quatro colegas (acusados de crime de autoria material e moral), abriu um falso concurso público de adjudicação de uma obra para a reabilitação das instalações acima referidas, em finais de 2014.
Eles beneficiaram-se de mais de 2.860.000 meticais. Na altura, a Direcção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano chamava-se Direcção Provincial de Educação e Cultura.
A empreitada para restauração das referidas instalações foi adjudicada a um construtor que nunca chegou a executar as obras, pese embora o valor tenha sido pago na totalidade.
Na tentativa de cobrir a falcatrua, Armindo Primeiro e os supostos comparsas disseram que a obra já tinha sido concluída.
Amâncio Zimba, substituto do Procurador Chefe Provincial, disse que os visados são acusados de simulação, participação económica em negócios e abuso de cargo ou função. Diante deste problema, Ministério Público (PM) instaurou o processo-crime 375/2016, que já corre os devidos trâmites no Tribunal Judicial Provincial da Zambézia.