A divulgação dos resultados da autopsia de Michael Jackson foi adiada por, pelo menos, mais uma semana, revelou esta quarta-feira o Instituto de Medicina Legal de Los Angeles. O porta-voz do centro de medicina legal, Ed Winter, confirmou nesta quarta-feira que os resultados dos exames toxicológicos, que pretendem esclarecer as causas da parada cardíaca sofrida pelo astro pop, não sairão esta semana.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho passado, aos 50 anos, em Los Angeles (Califórnia). Winter informou ainda que hoje foi realizada outra revista no consultório de Beverly Hills de um dos cirurgiões plásticos de Jackson, Lawrence Koplin, em busca do histórico médico do astro. “Cumpri uma ordem judicial, por volta do meio-dia, em busca do histórico médico de Michael Jackson e o doutor (Koplin) cooperou”.
Na véspera, a polícia revistou a residência e o consultório do médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, em Las Vegas, suspeito de envolvimento na morte do astro pop. Murray é exatamente o médico que estava ao lado do astro pop quando ele faleceu, em uma mansão de Los Angeles.
Segundo a imprensa americana, a polícia acredita que Murray administrou uma dose letal do analgésico propofol (comercializado como Diprivan) ao cantor no dia de sua morte. O propofol é utilizado nos hospitais para anestesiar pacientes antes de cirurgias.
Segundo especialistas, a substância só pode ser administrada por um anestesista, e sob condições estritamente controladas. A possibilidade de que Murray tenha dado a droga a Jackson por via intravenosa alimenta a hipótese de que possa vir a ser acusado de assassinato.