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Polícia prende supostos ladrões em Maputo, entre eles um peruano

Dez cidadãos estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, desde a semana finda, acusados de envolvimento em furtos com recurso a armas de fogo. Deles faz parte um homem de nacionalidade peruana, de 49 anos de idade, identificado pelo nome de Júlio Leon, há tempos procurado pela Polícia Internacional (INTERPOL).

Na mesma operação, a corporação recuperou cinco armas de fogo e uma viatura com a chapa de inscrição AFX 686 MC, que eram supostamente usadas pela gangue.

Os 10 indivíduos pertencem a três quadrilhas que se especializavam em furtos de carros, assaltos a residências e a estabelecimentos comerciais com recurso a armas de fogo e instrumentos contundentes, segundo Orlando Mudumane, porta-voz da PRM na capital do país.

Das cinco armas de fogo, duas foram entregues voluntariamente pelas esposas de alguns indivíduos detidos, durante uma operação destinada à recolha de instrumentos bélicos que se encontram em mãos alheias, afirmou o agente da Lei e Ordem.

Refira-se que, na semana passada, Bernardino Rafael, comandante da PRM na cidade de Maputo, apelar, mais uma vez, aos indivíduos que detêm ilegalmente armas de fogo, com as quais causam terror nos país, sobretudo nos centros urbanos, onde a criminalidade parece ser mais intensa e incontrolável.

“Devolvam as armas, queremo-las bem guardas nas nossas mãos. Os munícipes da cidade de Maputo” com porte legal de armas de fogo “tragam-nas para a perícia” com vista a saber-se “quando é que dispararam, contra quem e porquê (…)”, declarou o comandante, ignorando, aparentemente, que em Moçambique quem detém armas é o Estado e cabe ao Governo impedir a sua circulação em mãos alheias.

Em relação ao cidadão de nacionalidade peruana, Orlando Mudumane disse que foi detido no Aeroporto Internacional de Maputo, na companhia de dois comparsas, a roubar uma bagagem de passageiros. Os seus cúmplices fugiram. Eles dedicavam-se a este tipo de crime em hotéis e aeroportos de vários países, principalmente africanos.

De acordo com as palavras de Mudumane, Júlio Leon andava com uma mala cheia de papéis e trocava com a de uma outra pessoa no hotel ou aeroporto ou hotel. Para lograr os seus intentos, posicionava-se sempre muito próximo da sua vítima. A INTERPOL denunciou o caso à Polícia moçambicana.

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