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Onda de greves ameaça paralisar África do Sul

Onda de greves ameaça paralisar África do Sul

As greves no transporte público, dos trabalhadores municipais e nos setores farmacêutico, químico e energético, unidas às possíveis paralisações na TV e nas empresas de telefones públicas, ameaçam paralisar a África do Sul esta semana.

Hoje, às 12h, 10 mil profissionais ligados a dois sindicatos do setor de transporte cruzaram os braços por um aumento de 9% nos salários a partir de setembro. A previsão é que a paralisação atinja 1,5 milhão de pessoas ao dia nas cidades de Pretória e Johanesburgo.

Também a partir desta segunda-feira, uma outra greve por aumento de salários, desta vez de 150 mil servidores municipais sindicalizados, interromperá a prestação de serviços básicos, como a coleta de lixo e a limpeza das ruas, em vários municípios.

Estas mobilizações somam-se à paralisação que 45 mil empregados do setor químico e energético iniciaram na segunda-feira passada e decidiram manter até que lhe ofereçam um reajuste mínimo de 10% em seus vencimentos. As greves ainda podem ganhar a adesão de funcionários da SABC, a TV pública, e da Telkom, a telefônica estatal. Servidores das duas empresas disseram que pararão a qualquer momento se não ocorrerem mudanças nos salários, na administração das companhias e em relação a possíveis demissões.

No início do mês, os operários que trabalham na construção dos estádios que abrigarão os jogos do Campeonato do Mundo de 2010 já tinham cruzado os braços. A paralisação, que durou uma semana, ameaçou atrasar a entrega dos campos. A onda de greves na África do Sul insere-se num panorama de desemprego, inflação alta e prestação deficiente de serviços básicos nas áreas mais pobres do país.

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