Cerca de 1.000 imigrantes foram salvos em seis operações de resgate separadas no Mediterrâneo na terça-feira, enquanto quatro foram encontrados mortos abaixo do convés do barco, informou a guarda costeira da Itália.
As quatro vítimas fatais morreram sufocadas, de acordo com o grupo humanitário Estação Offshore de Ajuda a Migrantes (Moas), com sede em Malta, e cujo navio de resgate recuperou os corpos e 400 sobreviventes do mesmo barco.
A Itália está há muito tempo na linha de frente da imigração por via marítima da África para a Europa, e agora é o principal ponto de entrada depois que a União Europeia fechou um acordo com a Turquia para conter os fluxos para a Grécia em meio à pior crise de imigração na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Imigrantes chegaram à costa italiana em um número ligeiramente inferior nos primeiros seis meses de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado, mas o número de mortes na rota aumentou, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A guarda costeira, contactada pelos socorristas que recolhem as pessoas no mar, disse que seis operações resgataram 945 pessoas na terça-feira, a aproximadamente 48 km da costa líbia.
Mais de 67.000 imigrantes chegaram à Itália por via marítima entre 1 de Janeiro e 3 de Julho, de acordo com a OIM.