Cinquenta dirigentes mundiais, entre eles o presidente de Cuba Raúl Castro, reuniram-se esta quarta-feira em Sharm-el-Sheikh (Egito) para analisar as consequências da crise financeira mundial, no primeiro dia da XV Cúpula do Movimento de Países Não-Alinhados (NOAL).
Raúl Castro fez um apelo à fundação de uma nova ordem financeira internacional na cerimônia de abertura do encontro, no balneário egípcio, às margens do Mar Vermelho, uma solenidade que também marca a passagem do Egito à presidência do NOAL.
“Pedimos uma nova ordem monetária e econômica internacional. Devemos reestruturar o sistema financeiro internacional para levar em conta as necessidades dos países em desenvolvimento”, afirmou. O encontro “Solidaridade Internacional para a Paz e o Desenvolvimento”- tenta promover “uma nova ordem mundial (…) na qual as nações não sejam julgadas por seu tamanho ou capacidades militares e econômicas”, ressaltou o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Abul Gheit.
O Movimento conta com 118 membros: 53 países da África, 38 da Ásia, 26 da América Latina e do Caribe e um da Europa. Outros 16 países e nove organizações gozam do estatuto de observadoesr