A Ordem dos Médicos e Dentistas de Moçambique conta actualmente com 2.999 membros inscritos, dos quais 391 exercem a profissão sem estarem devidamente inscritos facto que constitui uma ilegalidade.
Segundo o bastonário da Ordem do Médicos de Moçambique, António Zacarias, a maioria dos especialistas da área da saúde a trabalhar ilegalmente em Moçambique são estrangeiros.
A fonte explicou que a lei 3/2006 estabelece a obrigatoriedade de inscrição na Ordem como condição para o exercício desta nobre profissão.
“Esperamos que com o memorando que assinamos com a Procuradoria-Geral da República esses indivíduos possam ser responsabilizados”, disse Zacarias.
O bastonário destacou que graças a esse acordo será instituído o exame de Estado a partir de Junho próximo. Assim, todos os licenciados em Medicina ou Medicina Dentaria terão que prestar esse exame para se inscrever na Ordem.
“A área da medicina é muito sensível por isso não se pode permitir que existam várias lacunas. A existência de médicos ilegais é bastante preocupante, há que reverter este cenário”, reconheceu Zacarias.
A Ordem do Médicos de Moçambique foi criada há 10 anos e tem como atribuição a garantia da qualidade, independência e regulação do exercício da profissão.