As descargas atmosféricas continuam a ser a principal causa da morte de moçambicanos nesta época chuvosa, no passado sábado(27) mais um cidadão perdeu a vida, e outros cinco contraíram ferimentos, devido a queda de um raio durante a chuva forte que se fez sentir na cidade do Chimoio, na província de Manica. Entretanto, os ventos fortes aliado a má qualidade das construções deixou destruídas 1.103 habitações, danificou 100 escolas, nove unidades sanitárias e 46 igrejas em todo o país.
Atália Francisca, médica no Hospital Provincial de Chimoio, chamou atenção para os cuidados que se devem ter durante as tempestades mesmo quando se está dentro de uma residência, “desligarem os celulares, os televisores, porque muitas vezes o que vemos é que muitos(pacientes que dão entrada no Hospital) estão ligados a esses electrodomésticos: Na rua evitar ficar por baixo de árvores ou próximo de casas cujas chapas podem cair”, disse a fonte à Rádio Moçambique.
De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades(INGC) até a passada quinta-feira(25) as chuvas e os ventos fortes, normais durante a época chuvosa em Moçambique, tinha afectado 22.133 cidadãos. Não foi disponibilizado o número cumulativo de vítimas mortais porém existiam até a altura 47 feridos.
Actualmente o maior número de cidadãos afectados pelas chuvas e ventos está na província de Maputo, são 4.830 cidadãos.
Contribuiu para o aumento de cidadãos afectados o vendaval do passado dia 20 de Fevereiro, que causou a queda de uma parede na piscina olímpica do Zimpeto, e ainda deixou um rasto de destruição nos distritos de Boane, Matutuíne e Namaacha.
Onze igrejas ficaram destruídas, assim como 20 postes de energia eléctrica, dois postes de transformação de energia, 12 pavilhões aviários e também 21 salas de aulas que deixaram sem poder estudar 1.241 alunos.