Com os Mambas eliminados dos Campeonatos Africanos a Federação Moçambicana de Futebol(FMF), em vez da prometida “profunda reestruturação”, desenrascou uma solução para levar Moçambique ao Mundial de 2018: o desconhecido treinador croata Boris Pucic.
Há vários anos que são mais do que conhecidos os problemas que enfermam o futebol moçambicano e tem contribuído para os fracos resultados da selecção nacional A.
Quem entende de futebol, e mesmo os que não entendem, sabem que as soluções passam por apostas de médio e longo prazo mas a FMF insiste nas receitas que se sabe não irão trazer resultados positivos e apresentou nesta terça-feira(02) um novo seleccionador interino apenas para as duas partidas contra o Gabão, referentes a segunda eliminatória do apuramento da zona africana à fase final do Mundial 2018 a disputar-se na Rússia.
Boris Pucic de 51 anos de idade é um ilustre desconhecido. Segundo a sua página na rede social facebook é natural de Rijeka, uma cidade portuária da Croácia e no seu palmares, além de trabalhar numa academia de futebol na Nigéria, tem a proeza de haver conseguido assegurar a manutenção da estreante equipa do ENH de Vilankulos no Moçambola de 2015.
Pelas palavras do secretário-geral da FMF depreende-se que o croata foi o único treinador disponível para este projecto de curto prazo com os Mambas.
Em termos práticos o croata vai orientar a selecção nacional de Moçambique, a estreia está marcada para o estádio nacional do Zimpeto já no próximos dia 11 de Novembro, enquanto faz umas férias da equipa representante de Inhambane no Campeonato Nacional de futebol, pois a partida da 2a mão está agendada para o dia 14 de Novembro em Libreville.