Arredadas da luta pelo título nacional de futebol, a Liga Desportiva de Maputo e o Ferroviário da Beira vão tentar salvar a época vencendo a Taça de Moçambique. Os muçulmanos ultrapassaram o Chibuto FC, enquanto os locomotivas, detentores da taça, eliminaram o Maxaquene.
Depois da derrota em Gaza, na 1ª mão, e fora da corrida para o título, os bicampeões nacionais entraram no seu relvado, no passado sábado (03), a tentar salvar uma época caracterizadas por muitos baixos e alguns altos momentos.
Mas na Matola começaram melhor os guerreiros que até se adiantaram no marcador num grande golo de Chawa, antes do primeiro quarto de hora.
Perdida por um, perdida por mil, a equipa de Litos lançou-se ao ataque e, antes da meia hora, conseguiu o empate por Sonito. Telinho caiu na área e o árbitro Inácio Sitoe, após sinalética do seu auxiliar, sentenciou o castigo máximo, muito contestado pelo Chibuto.
Os guerreiros acusaram o golo e recuaram no relvado, a Liga continuava ao ataque e, no minuto 37, fez a cambalhota no marcador. Após um pontapé de canto a defesa do Chibuto limpou mal, deixando a bola à mercê de Liberty que, na zona da meia-lua rematou forte, e esta foi parar no fundo das redes de Zacarias. Porém, equipa e os adeptos do Chibuto reclamaram alegando ter havido um fora de jogo de Momed Hagy, em quem o esférico tabelou traindo o guardião dos guerreiros.
Depois do descanso a meia-final continuava empatada, com vantagem para o Chibuto FC graças ao golo marcado fora, e por isso os muçulmanos voltaram ao ataque. Depois de vários lances perdidos, Telinho sentenciou a vitória no minuto 81 e o regresso da Liga à final da Taça de Moçambique, três anos depois.
Locomotivas apuram-se nos penáltis
O Ferroviário da Beira agudizou a má ponta final da época do Maxaquene. Depois da igualdade sem golos na 1ª mão na capital de Sofala, as duas equipas voltaram a empatar, averbando um nulo neste domingo (04) no estádio nacional do Zimpeto.
Contudo, os locomotivas, com a pontaria mais afinada, garantiram a vitória no desempate por grandes penalidades após os tricolores Bruno e Mayunda chutarem para as nuvens.
A equipa de Wedson Nyirenda poderá salvar a época, em que esteve perto do primeiro título do Moçambola, com a conquista da terceira Taça de Moçambique consecutiva.