Equipes de resgate salvaram cerca de 3.000 imigrantes, mas encontraram 51 mortos em barcos perto da costa da Líbia nesta quarta-feira, disse a Guarda Costeira da Itália.
Dezenas de milhares de pessoas, sobretudo da África e do Oriente Médio, lançaram-se ao mar neste ano na esperança de alcançar a Europa, muitas vezes abarrotadas perigosamente em pequenas embarcações que não foram projectadas para atravessar o mar Mediterrâneo.
Agentes de resgate a bordo do navio sueco Poseidon, mobilizados pela missão de resgate europeia Triton, encontraram 51 corpos em um barco que também transportava 439 sobreviventes. Três mulheres foram encontradas mortas em um bote de borracha com outras 120 pessoas a bordo. Uma das pessoas resgatadas com mais de 100 em outro barco morreu pouco tempo depois de ser encontrada.
A Guarda Costeira não disse o que causou as mortes, que se somam a uma cifra de vítimas fatais que já pode ter ultrapassado 2.300 até agora neste ano, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O fluxo de imigrantes, muitos dos quais fogem de conflitos e da miséria, tem confrontado a Europa com sua pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, causando tensões políticas e sociais.