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Mais de nove mil estrangeiros autorizados a trabalhar em Moçambique no primeiro semestre de 2015

No primeiro semestre deste ano, 9.281 cidadãos estrangeiros foram autorizados a trabalhar em diversas áreas de actividade em Moçambique. Deste grupo, 1.856 indivíduos tinham contratos de curta duração até 30 dias e outros 857até 180 dias.

Os projectos de investimento trouxeram ao país 1.477 cidadãos estrangeiros, e outros 235 foram contratados por via de pedido de autorização, após as suas empresas contratantes esgotarem as cotas previstas na legislação laboral sobre a matéria, segundo um comunicado de imprensa enviado ao @Verdade.

No concernente aos destinos dos trabalhadores contratados fora do país, destacam-se as empresas da cidade de Maputo, com 3.006 funcionários estrangeiros, bem como as províncias de Maputo, com 1.396, Nampula com 1.140, e Sofala com 1.110.

No que às nacionalidades diz respeito, Portugal continuou a ocupar o primeiro lugar no número de trabalhadores enviados a Moçambique no primeiro semestre deste ano, com 1.954 cidadãos, contra os 1.722 em igual período do ano transacto, o correspondente a 21,1% do universo, seguidos dos de nacionalidade sul-africana, com 1.554 (16,7%), os indianos, com 1.070 (11,5%), e os chineses, com 834 empregados (9,0%).

Outros 86 pedidos foram indeferidos pelo Governo, através do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), razão pela qual os respectivos cidadãos não foram autorizados a virem trabalhar em Moçambique, por não terem preenchido os requisites exigidos por lei.

Do ponto de vista de ramos de actividades, as empresas que actuam no sector de serviços não financeiros foram as que mais contratos de estrangeiros celebraram, ao totalizarem 5.432 expatriados, ou seja, o correspondente a 58,5% do universo registado, seguido do sector de construção civil, com 1.687, (15.5% de comparticipação).

O sector da indústria transformadora registou um total de 856 (9.2%) e o da indústria de extracção mineira, gás e petróleo 577 (6,2%), de acordo com o documento a que nos referimos.

Em termos comparativos, com igual período do ano passado, houve um crescimento na contratação da mão-de-obra estrangeira para o país, sobretudo a especializada, em 8.16%, justificado pela existência de mais investimentos estrangeiros e nacionais, alguns dos quais trazendo novas especialidades profissionais para o país, que internamente ainda não existiam.

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