Forças do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) mataram oito militantes do Estado Islâmico no domingo e outros seis rebeldes islâmicos nesta segunda-feira no Cáucaso Norte, informou o Comité Nacional Antirerrorismo (NAK).
Moscovo enfrenta uma rebelião de militantes que proclamaram um califado no Cáucaso Norte, uma união principalmente de repúblicas muçulmanas na fronteira sul da Rússia, onde separatistas lutaram duas guerras na década de 1990.
O NAK informou que os rebeldes mortos no domingo na república de Ingushetia estavam envolvidos em “crimes terroristas”, incluindo a morte de autoridades da lei e extorsão de dinheiro.
Nesta segunda-feira, seis rebeldes supostamente envolvidos em “terrorismo internacional” foram mortos em Nalchik, capital de Kabardino-Balkaria, outra área montanhosa do Cáucaso Norte, informou o NAK.
O NAK identificou um dos mortos em Ingushetia como Adam Tagilov, supostamente responsável pelo conflito na cidade de Grozny, capital da Chechênia, que resultou na morte de mais de 20 pessoas -policiais e militantes- em Dezembro de 2014.
Activistas de direitos humanos e críticos ao Kremlin acusam os serviços de segurança da Rússia de táticas intensas no Cáucaso Norte, dizendo que têm como alvos não só militantes, mas também dissidentes.