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Onda de calor causou 410 mortes no início de Julho na Bélgica

O Instituto de Saúde Pública (ISP) da Bélgica calculou que 410 pessoas morreram por causa da onda de calor que atravessou o país entre 30 de junho e 5 de Julho deste ano, segundo informou nesta sexta-feira o jornal belga “Le Soir”.

As altas temperaturas e os níveis de concentração de ozónio na atmosfera provocaram um aumento taxa da mortalidade, estimada em 26% acima da prevista para esse período. Os termómetros do país chegaram a registar temperaturas máximas de quase 35 graus, combinadas com mínimas também consideradas altas, e uma média de mais de 26 graus.

Assim, a Bélgica alcançou um pico intenso de mortes, mas de curta duração, que pode ser comparável ao alcançado em países vizinhos como França e Holanda. Por géneros, a onda de calor afectou homens e mulheres de forma similar, com 210 e 200 mortes, respectivamente. Por faixa etária, o maior número de mortes foi registrado entre os maiores de 85 anos (aumento de 33%), embora as taxas de mortalidade também tenham aumentado nos outros grupos (24% a mais de média).

O “Le Soir” informou que, com excepção de 2006, ano em que uma onda de calor de longa duração aumentou o número de mortes em 23%, o excesso de mortalidade nunca superou os 18% da última década. O ISP acredita que este aumento pode ser compensado com taxas mais baixas nos próximos meses.

As autoridades da cidade de Bruxelas afirmam que ao superar os 28 graus, as equipes dos diferentes centros comunitários devem activar o plano contra as ondas de calor.

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