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Cidadão norte-americano é acusado de matar popular leão do Zimbabwe

Autoridades responsáveis pela fauna acusaram nesta terça-feira um turista norte-americano de matar Cecil, um dos mais velhos e famosos leões do Zimbabwe, sem possuir permissão de caça e após pagar 50.000 dólares a duas pessoas que atraíram a fera para uma armadilha.

O leão foi atraído para fora do Parque Nacional com uma isca e foi então alvejado por Walter James Palmer com uma balestra, disse o chefe da Força-Tarefa de Conservação do Zimbabwe, Johnny Rodrigues, a repórteres.

Palmer, um dentista de Minnesota amplamente criticado nas redes sociais por ter morto Cecil, disse nesta terça-feira que havia contratado vários guias profissionais que obtiveram autorizações para a sua viagem de caça e lamentou profundamente a morte do leão.

“Que eu saiba, tudo sobre esta viagem foi legal e devidamente cuidado e conduzido”, disse Palmer em comunicado publicado no site do jornal Star Tribune.

Rodrigues disse que Palmer pagou ao caçador zimbabweano Theo Bronkhorst e a Honest Ndlovu, dono de um parque de caça particular, para atraírem o leão de 13 anos.

Bronkhorst e Ndlovu vão enfrentar acusações de caça ilegal na quarta-feira por matar o leão em 1º de Julho, disse. Palmer disse que não tinha sido contactado por autoridades no Zimbabwe ou dos Estados Unidos da América e que contribuiria com a investigação.

“Eu não tinha ideia que o leão que eu matei era conhecido, favorito… e parte de um estudo até o fim da caça”, disse a declaração de Palmer. “Eu me baseei na experiência dos meus guias profissionais locais para garantir uma caça legal.”

Cecil era uma atracção popular no Parque Nacional de Hwange e apareceu em muitas fotografias.

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