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ATM ainda não sabe como passaram pela fronteira de Ressano Garcia mais de 14 mil sapatilhas de marca

ATM ainda não sabe como passaram pela fronteira de Ressano Garcia mais de 14 mil sapatilhas de marca

A Autoridade Tributária de Moçambique (ATM) ainda não encontrou uma explicação sobre como é que um camião que transportava mais de 14 mil pares de sapatilhas, de diversas marcas internacionais, passou pela fronteira de Ressano Garcia, na passada quinta-feira (09), e tentou entrar na África do Sul sem declarar a mercadoria.

O camião transportava 2.948 pares de sapatilhas com as marcas Nike, 920 (Puma), 3.415 (Adidas) e 6.884 (All Star) e foi detido pelas autoridades alfandegárias da África do Sul logo após cruzar a fronteira moçambicana.

As sapatilhas, que as autoridades acreditam serem contrafeitas, eram transportadas por um camião que foi interceptado por agentes alfandegários sul-africanos (SARS, sigla em inglês), depois de cruzar a fronteira de Moçambique, apresentando documentos com indicação de estar vazio.

Moçambique não tem unidades de produção deste tipo de sapatilhas, o que indicia que possam ter sido fabricados ilegalmente ou então contrabandeadas de algum país produtor, usando o nosso país como porta de entrada no mercado sul-africanos onde, de acordo com as SARS, as sapatilhas têm um valor comercial de cerca de 11,3 milhões de randes (34. 892. 934,36 meticais).

Em contacto telefónico, o Gabinete de Comunicação Imagem da ATM esclareceu ao @Verdade que foi criada uma equipa para averiguar como foi possível acontecer esta clara fuga ao fisco na província de Maputo.

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