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Ciência encontra o pentaquark após busca de 50 anos

Os dados do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), situado nas imediações de Genebra, na Suíça, parecem ter provado a existência de partículas feitas de cinco quarks, resolvendo um quebra-cabeça de 50 anos sobre os blocos de construção da matéria, disseram cientistas nesta terça-feira.

Quarks são os ingredientes de minúsculas partículas subatómicas como prótons e nêutrons, que são compostos de três quarks. Os mésons, partículas encontradas nos raios cósmicos, menos comuns e mais instáveis, têm quatro. A versão com cinco quarks, ou pentaquark, vinha sendo procurada, mas nunca encontrada, desde que Murray Gell-Mann e George Zweig teorizaram a existência de tais partículas subatómicas em 1964.

Guy Wilkinson, porta-voz do experimento LHCb, com base no laboratório Cern – centro de pesquisas da física que abriga o LHC -, disse que uma reveladora “protuberância” vista em um gráfico de biliões de colisões de partículas só poderia ser explicada como uma partícula de cinco quarks.

“Do ponto de vista da nossa experiência, achamos que cumpriu todos os critérios de descoberta. Não temos outra maneira de explicar o que vimos. Mas o método científico requer que apresentemos um documento para uma publicação científica, a publicação vai analisá-lo, e então a comunidade julgará “, disse ele à Reuters.

O LHC, um acelerador de partículas de 27 quilómetros de circunferência no subsolo, tem proporcionado uma enorme quantidade de dados desde que começou a quebrar prótons juntos em velocidade próxima à da luz em 2010.

A análise das colisões já provou a existência do bóson de Higgs, uma partícula que dá massa à matéria, e os cientistas estão agora à procura de um “universo escuro” que eles acreditam que existe além do visível.

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