A Espanha não perdia há 35 jogos, e havia vencido os 15 últimos. Por isso era a grande favorita na semifinal da Taça das Confederações. Mas os Estados Unidos voltaram a surpreender e ganharam aos espanhóis por 2 a 0, garantindo a sua presença na final de domingo.
A última derrota espanhola tinha acontecido em novembro de 2006. Nesse período, igualou o recorde de invencibilidade do Brasil, que também ficou 35 jogos sem perder, entre 1993 e 1996. Além disso, a Espanha tornou-se a primeira seleção na história a ganhar 15 vezes seguidas. Mas nada disso foi suficiente diante dos norte-americanos.
Depois da milagrosa classificação para as semifinais, quando eliminou Itália e Egipto graças a uma combinação de resultados na última jornada, os Estados Unidos acabaram eliminando a atual campeã europeia e líder do ranking da Fifa.
– Foi um grande esforço da nossa equipe. Derrotar uma equipe como a Espanha é algo grande. Todos jogaram o melhor que puderam – comemorou o técnico Bob Bradley.
Na Espanha, a principal lamentação foi pelas oportunidades de golo perdidas. – Eles fizeram um trabalho defensivo incrível. Na verdade, montaram uma verdadeira parede na frente da baliza. Rematamos umas 30 vezes, mas não entrou – afirmou o meio campista Xavi.
– Fizemos tudo para ganhar. Dominamos o jogo, mas faltou acertar a finalização – concordou o técnico Vicente del Bosque.
Já os Estados Unidos foram perfeitos na finalização, remataram duas bolas à baliza e encontraram as redes espanholas nas duas: a primeira aos 26 minutos de jogo, em jogada individual de Altidore, e a segunda aos 28 da etapa final, quando Dempsey aproveitou um erro do lateral Sérgio Ramos, após remate de Donovan, para selar a vitória norte-americana.
