Um tribunal italiano condenou esta quinta-feira o cidadão tunisino Khaled Ben Salem (36 anos) a 18 anos de prisão efetiva pela sua responsabilidade pelo naufrágio duma embarcação em 2013, que provocou a morte de 366 pessoas, indicou no mesmo dia uma fonte próxima da Procuradoria Geral da Sicília.
Khaled Salem foi responsabilizado pelo naufrágio e pela morte de migrantes essencialmente eritreus e ainda por facilitar a migração clandestina, acrescentou a mesma fonte. O naufrágio desta embarcação ocorrido perto da Sicília é uma das maiores catástrofes da história da migração clandestina efectuada com barcos obsoletos no Mediterrâneo.
Fontes de segurança italianas anunciaram à agência italiana de notícias “Akai” a chegada esta quinta-feira de manhã, ao porto de Calabria, de 905 migrantes a bordo dum barco da Guarda Costeira italiana.
Segundo a agência, citando as mesmas fontes, este número é composto de 697 homens, 148 mulheres das quais três grávidas e 60 menores. Eles provêm de Marrocos, da Líbia, da Nigéria, do Sudão, da Eritreia, da Somália, da Costa do Marfim, da Síria, da Palestina e doutros países da África Central.