O Egipto iniciou ataques aéreos contra militantes islâmicos na península de Sinai nesta quinta-feira, matando 23 militantes, um dia após confrontos com o maior número de vítimas na região em vários anos, disseram fontes da segurança.
As fontes informaram que os mortos na operação aérea tiveram participação nos combates de quarta-feira, no qual 100 militantes e 17 soldados, incluindo quatro oficiais, foram mortos, de acordo com o porta-voz do Exército.
Insurgentes baseados no Sinai, afiliados ao Estado Islâmico, aumentaram os ataques a soldados e policiais desde que o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, após protestos em massa contra seu governo.
Sisi, actualmente presidente eleito do Egipto, diz que o grupo Província de Sinai, pró-Estado Islâmico, e outras facções militantes são uma ameaça à existência ao Egito, outros Estados árabes e o Ocidente.
Esta semana foi particularmente problemática para o Egipto, aliado estratégico dos Estados Unidos que possui um acordo de paz com Israel e controla o Canal de Suez, importante via de transporte global. Na segunda-feira, um carro-bomba matou o procurador-geral no Cairo, a autoridade mais importante a morrer desde o início da insurgência.